domingo, 20 de janeiro de 2013

Amor de mãe!


Acaba mais um fim de semana e estou de regresso a Lisboa. Vim até à minha terrinha Natal matar saudades das pessoas. Não é que esteja muito tempo sem (me) vir mas assumo que não (me) vinha desde o natal passado. 

Lisboa, pode ter o seu encanto mas não há nada melhor que um fim de semana em pleno alentejo, sem stress, sem barulho e com tudo o que tenho direito. Roupa lavada e passada, comida no prato, bolos confecionados, aquecedor no quarto, pijama aquecido e mimos, muitos mimos. Isto de "amor de pais" tem que se lhe diga. Um dia gostava de saborear esse sentimento, só não passava, não lavava, não cozinhava, mas amor, com certeza que não faltava. 

Ainda me lembro, em plena adolescência quando não podia fazer o que me apetecia porque a minha rica mãe não deixava. Era a pior mãe. Hoje, é a melhor. É tão bom, passados estes vinte e tal anos recuarmos no tempo e pensarmos como o sentimento vai alterando. Nunca acreditei nisso, porque na realidade o que altera é a maturidade de cada um e não o sentimento, mas hoje, vejo como é possível amar tanto a pessoa que nos meteu no mundo. Hoje tenho a certeza que a minha mãe daria a vida por mim e eu por ela. É tão importante este sentimento, assim vale a pena amar. Obrigado por estares sempre presente e ligares todos os dias para saber como estou e o que jantei. E obrigado pelos vinte euros que me metes no bolso das calças todas as vezes que te visito para eu não passar fome, é o que ela diz, coitadinha tão boazinha.

Amanhã começa mais uma semana de trabalho mas, de coração CHEIO.


PS: Pai, desculpa ter uma pila maior que a tua mas eu gosto de ti da mesma maneira. Não tenho culpa. Outro dia escrevo sobre ti.

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